O Estudo Panorama é um programa de investigação dos Cuidados de Saúde Primários que resultou de uma iniciativa conjunta do Update em Medicina e especialistas e internos de Medicina Geral e Familiar, com o apoio da Indústria Farmacêutica.
Tem como objectivo primário a dinamização da investigação na especialidade de Medicina Geral e Familiar através da realização de nove registos em patologias com expressão relevante nos Cuidados de Saúde Primários em Portugal, designados de Panoramas
No Estudo Panorama poderão participar todos os especialista e internos de Medicina Geral e Familiar integrados em ACES, os quais serão os investigadores e autores dos subestudos em que participarem, desde que a Comissão de Ética para a Saúde da ARS a que pertencem tenha aprovado o Estudo Panorama.
Qualquer investigador poderá participar em mais do que um subestudo. bastando para o efeito um único individual registo no Portal do Estudo Panorama www.estudopanorama.pt.
O Estudo PANORAMA é constituído por nove registos que incidem sobre patologias com importante expressão no dia a dia dos CSP em Portugal:
Tem como objectivo caracterizar os indivíduos com pré-diabetes relativamente a um conjunto de variáveis e condições modificáveis e não modificáveis: factores de risco e outras comorbilidades associadas, critérios de diagnóstico utilizados, tempo de evolução desde o diagnóstico e terapêutica em curso.
Caracteriza os indivíduos com diabetes tipo 2 relativamente à idade do diagnóstico, tempo de evolução da doença, comorbilidades associadas, presença ou ausência de complicações micro e macrovasculares, HbA1c alvo e actual; caracterização da terapêutica antidiabética nos subgrupos de doentes com doença renal crónica, antecedentes de enfarte do miocárdio ou de AVC, nos muito idosos, nos dependentes e muito dependentes ou com evolução da doença superior a 10 anos; identificação das neoplasias malignas mais frequentemente diagnosticadas.
Tem como objectivo caracterizar a população com FANV relativamente a um conjunto de variáveis e condições modificáveis e não modificáveis; fazer a estratificação do risco isquémico dos indivíduos com FANV em Portugal; avaliar a adequação da terapêutica antitrombótica às características dos indivíduos e às recomendações nacionais e europeias; calcular a prevalência dos factores de risco isquémico modificáveis nos indivíduos com FANV identificada, respectivas conjugações e relação com os antecedentes isquémicos.
Estudo de caracterização dos doentes em prevenção primária e secundária com estatinas. Nos doentes em prevenção primária, com idades compreendidas compreendida entre 20 e 79 anos, será calculado o risco cardiovascular a 10 anos através do score de risco do ACC/AHA.
Traçar um panorama da DPOC nos Cuidados de Saúde Primários em Portugal através da caracterização dos doentes com DPOC documentada mas também da identificação daqueles que, tendo presentes indicadores chave para se considerar o diagnóstico, tenham uma suspeita de DPOC ainda não confirmada por espirometria.
Caracteriza os indivíduos com insuficiência venosa crónica em Portugal, avaliando os factores de risco clássicos associados ao desenvolvimento da doença, as manifestações clínicas actuais, a ocorrência de úlceras e a terapêutica actual, medicamentosa e/ou com compressão elástica.
Caracteriza os indivíduos com doença arterial periférica relativamente a um conjunto de variáveis e condições modificáveis e não modificáveis: comorbilidades associadas, presença de doença aterosclerótica noutros territórios, seguimento em consulta de cirurgia, úlceras, amputação, revascularização e terapêutica médica.
Tem como objectico caracterizar os indivíduos com IC. Classificar a IC de acordo com a fracção de ejecção do ventrículo esquerdo (FEVE) em IC com FEVE reduzida, intermédia ou preservada. Caracterizar os doentes relativamente à classificação funcional da NYHA, etiologia das cardiopatias de base, comorbilidades associadas e terapêutica em curso. identificar as variáveis e condições relativas ao indivíduo, à doença ou à terapêutica que se relacionam com os antecedentes de internamento por IC descompensada Classificar a IC de acordo com a fracção de ejecção do ventrículo esquerdo (FEVE) em IC com FEVE reduzida, intermédia ou preservada. Caracterizar os doentes relativamente à classificação funcional da NYHA, etiologia das cardiopatias de base, comorbilidades associadas e terapêutica em curso. identificar as variáveis e condições relativas ao indivíduo, à doença ou à terapêutica que se relacionam com os antecedentes de internamento por IC descompensada.
Avaliação do impacto da MAPA na avaliação de indivíduos com o diagnóstico de hipertensão, designadamente na confirmação do diagnóstico ou reclassificação como normotensos mascarados, e na estratificação do risco em função da pressão arterial média observada em vigília e durante o sono e do padrão dipping.
Cada estudo conta com a coordenação de um ou mais especialistas.